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The Tudors


A série The Tudors traz a historia do jovem Henrique VIII, rei da Inglaterra no seculo XVI, o camarada que marcou a historia por ter vencido algumas batalhas importantes e, principalmente, por ter cortado relações de seu país com a Igreja Catolica, fundando o Anglicanismo.
Historiadores adoram esse momento historico, pq é cheio de intrigas e relacionamentos: Henrique VIII teve varias esposas, matou algumas e dos seus dois principais casamentos nasceram aquelas que seriam as grandes rainhas da historia da Inglaterra, Maria I e Elizabeth I.
A reconstituição de epoca é boa, embora dificilmente teremos grandes batalhas ou cenarios, ja que a Showtime nao tem disponivel o orçamento de uma HBO. o que interessa é o que acontece dentro dos palacios, as intrigas, as estrategias de poder e, claro, os romances e o sexo.
O rei é um comedor incontrolavel; sua Rainha, Catarina de Aragão, é uma tola apaixonada e submissa; há o Lorde de Buckingham que se ressente por considerar que teve o reinado usurpado; há o Cardeal Wosley, ministro e conselheiro do rei, que tem ambições maiores; há o humanista, tb conselheiro do rei, Thomas More; há o duque Charles Brandon, amigo do rei, que se envolve perigosamente com a filha de Buckingham; e, claro, há as irmãs Bolena, apresentadas no final do episodio, sendo que uma delas, Ana, será a protagonista de um dos eventos mais importantes da Idade Moderna.
Esses personagens compoem a serie e o que chama a atenção neste inicio é a caracterização do rei como um jovem impetuoso, sedento de fama, gloria e sexo, mas claramente ja afetado pelo fracasso de seu casamento com Catarina, em especial o fato de ela nao ter lhe dado um filho homem (o unico morreu com 1 mes de vida).
A estrela da série é Jonathan Rhys Meyers, o jovem ator irlandês que ganhou o Globo de Ouro de melhor ator em 2005 (e também uma indicação para o Emmy) pela sua atuação na minisérie Elvis, que agora está no papel título de Henrique VIII. A série conta também com os excelentes desempenhos de Sam Neill no papel do Cardeal Wolsey e Henry Czerny no papel do Duque de Norfolk, ambos já indicados para o Emmy de Melhor Ator Coadjuvante.



Em 1 de Abril de 2007, The Tudors foi a estreia mais cotada da Showtime, que estreou em três anos. Em Abril de 2007, o show foi renovado para uma segunda temporada, e no mesmo mês a BBC anunciou que tinha adquirido direitos exclusivos para o Reino Unido sobre a série, que começou em 5 de Outubro de 2007. No Canadá, o canal CBC transmitiu a série em 2 de Outubro de 2007.
A segunda temporada estreou nos Estados Unidos em 30 de Março de 2008; em Portugal estreou a 21 de Julho de 2008 e no Brasil estreou a 3 de Setembro do mesmo ano.
A terceira temporada começou a ser produzida em 16 de Junho de 2008, com estreia marcada para 5 de Abril de 2009; no Brasil e em Portugal a estreia está prevista para o segundo semestre de 2009.

Abertura


O fato mais interessante de assistir essas séries, é poder relembrar as aulas de historias, que eu sinceramente já tinha esquecido.De inicio fiquei um pouco perdida, mas nada como termos a ferramenta " google" para ajudar. Hoje fico ansiosa para saber dos demais capitulos. Ainda bem que essas temporadas são de facil acesso na net e não preciso esperar uma semana pra saber o que vai acontecer.
Para quem se interessar é só procurar na net ou no orkut comunidades sobre a serie, muitos disponibilizam o download das temporadas, ou entao tem a opção de assistir pelo canal SHOWTIME horario indefinido (EUA)ou pela PEOPLE+ARTS - Quinta às 22h (Brasil).




Boa série
Meninas o Rei Henrique esta lindo!!!! rs ai ai

Site oficial da série
The Tudors
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Filme - Sob o sol da Toscana



Mais uma dica de filme.
Essa semana assisti " Sob o sol da Toscana" uma historia simples e corriqueira de uma escritora que leva uma vida feliz em San Francisco, até que se divorcia de seu marido. Triste e deprimida, ela decide mudar radicalmente de vida e compra uma chácara na Toscana, para descansar e poder terminar em paz seu novo texto. Porém enquanto ela cuida da reforma de sua nova casa acaba conhecendo um novo homem, que reacende sua paixão.A história trás amores proibidos, tradições familiares, decepções amorosas, frustrações... Nenhum contexto novo no filme, sempre as mesmas historinhas basicas de desilusões, e paixões avassaladoras para dar um novo gás ao personagem. Mas mesmo sendo uma historia conhecida, eu particulamente consegui tirar algumas coisas boas do filme. Alem do filme ser um portifólio provocante das delícias do campo italiano - comida, bebida, estilo de vida.
O filme mostrou o quanto é importante estarmos preparados para as adversidades da vida, mesmo quando não são esperadas. Sob o Sol da Toscana, ensina como devemos viver de maneira "esférica", renovando sempre, a cada dia. A vida sempre nos prova que no fim tudo se encaixa. No fim tudo dá certo. E não acontece apenas na ficção. Basta acreditar.
Uma das frases do filme - "...quando era criança, eu ia para o campo para ver as joaninhas, esperei por horas e horas, cansei e adormeci, qdo acordei estava coberta por elas..."

A liçao do filme é - o que você mais quer vai acontecer sim, mas quando estiver devidamente pronto para isso". Se você já passou por um momento difícil que te fez desacreditar na vida e nas pessoas, lembre-se de que é hora de viver e deixar que as coisas acontaçam pra você...

Curiosidades-
O Filme recebeu uma indicação ao Globo de Ouro, na categoria de Melhor Atriz - Comédia/Musical (Diane Lane).

Abaixo segue o trailler



Ficha Técnica

Título Original: Under the Tuscan Sun
Gênero: Drama
Tempo de Duração:
Ano de Lançamento (EUA): 2003
Site Oficial: http://tuscansun.movies.go.com
Estúdio: Touchstone Pictures / Tatiale Films
Distribuição: Buena Vista Pictures
Direção: Audrey Wells
Roteiro: Audrey Wells, baseado em livro de Frances Mayes
Produção: Tom Sternberg e Audrey Wells
Música: Christophe Beck
Fotografia: Geoffrey Simpson
Desenho de Produção: Stephen McCabe
Direção de Arte: Gianfranco Fumagalli e Gianni Giovagnoni
Figurino: Nicoletta Ercole
Edição: Arthur Coburn

Elenco
Diane Lane (Frances Mayes)
Raoul Bova (Marcello)
Sandra Oh (Patti)
Vincent Riotta (Sr. Martini)
Dan Bucatinsky (Rodney)
Valentine Pelka (Jerzy)
Kristoffer Ryan Winters (David)
Lindsay Duncan
Kate Walsh
Ralph Palka
Elden Henson
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Aproveitar cada momento da vida

Continue faminto. Continue tolo - Parte I




Continue faminto. Continue tolo - Parte II



O orador, e autor, do discurso mostrado nos vídeos acima é Steve Jobs, o criador da Apple. O discurso foi feito para os formandos da Universidade americana de Stanford.

é possível identificar no discurso algumas premissas fundamentais da Psicologia Junguiana de que cada ser humano caminha de encontro ao próprio destino, e de que todos os eventos da nossa vida possuem um propósito, que é o de nos ajudar a nos tornarmos nós mesmos. Além disso, a fala de Jobs está em sintonia com o conceito junguiano de Vocação, de seguir o próprio coração/intuição para realizar aquilo que você está destinado a fazer.


E outros pontos que também foram identificados e que vale a pena pensar.

- a importância da fé;

- a importância do fluxo, de aproveitar cada momento da vida como se fosse o último;

- a importância de encarar os momentos difíceis como eventos temporários, mas que são parte essencial da vida, e buscar mecanismos de superá-los;

- a importância de assumir o controle da própria vida, aceitando a responsabilidade pelas decisões tomadas e encarando as consequências de cada uma delas;

- a importância de cultivar o interesse e a curiosidade para buscar e tentar coisas novas, sempre;

- a importância de valorizar os relacionamentos afetivos e de buscar o fortalecimento dos laços familiares;

- a importância da gratidão!

Escrito por Angelita Corrêa Scardua.
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A procura da felicidade




A busca pela Felicidade sempre foi um objetivo humano, ou, pelo menos, a busca pelo entendimento de sua natureza. Contudo, penso que no passado se pensava menos na felicidade, até porque se prometia menos a Felicidade do que se faz hoje. Hoje, tudo nos promete Felicidade: o remédio para emagrecer, a griffe de roupa, o novo modelo de carro, o livro de auto-ajuda… enfim, hoje acreditamos que a Felicidade é algo externo a nós mesmos, algo que pode ser adquirido com dinheiro, atitude ou treinamento.

Pelo excesso de promessas de Felicidade, podemos pensar que ela nos falta! Se buscamos demais alguma coisa é porquê não a temos.

Ao longo da história humana, a busca por uma vida plena sempre foi motivo de reflexões filosóficas, artísticas, religiosas, etc. Mas, a conquista da Felicidade era tida como algo inseparável da vida cotidiana, em especial entre os filósofos da Antiguidade clássica. Assim, a Felicidade era vista como sendo resultado das nossas posturas éticas, das nossas práticas na vida. Via de regra, essa visão da Felicidade, como resultante da ética, fundamentava-se nas idéias de bem e virtude enquanto valores perseguidos por todo ser humano, e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.

Não que as pessoas no passado fossem mais felizes do que nós somos hoje. O que acontece, hoje, é que estamos perdendo essa dimensão ética da vida, cada vez mais os fins justificam os meios. Com isso, estabelecemos uma separação racional entre o que deve ser feito - o que pode ser considerado bom, adequado, justo, aceitável, etc. - , e o que pode ser feito. E o que pode ser feito, nem sempre é o melhor para nós e para os outros, mas quase sempre é o que trará mais vantagens imediatas. Do ponto de vista psicológico, isso aponta para a existência de um sentimento permanente de insatisfação. É quase impossível suprir todas as demandas que se multiplicam a cada dia, há sempre algo a ser adquirido, vivido, desfrutado… é como se por mais que fizéssemos, ou realizássemos, nunca é o bastante. É difícil dar-se por satisfeito num mundo que sempre oferece mais e mais.

Aí reside o nosso problema. Porque Felicidade não é a mesma coisa que satisfação, mas estamos tão preocupados em nos satisfazer que esquecemos de ser felizes, ou então confudimos as duas coisas.

Ao mesmo tempo que conseguimos separar racionalmente o que deve ser feito, do que pode ser feito, não conseguimos fazer isso afetivamente. Cada vez que violamos nossos princípios, crenças, esperanças e sonhos em troca de satisfação imediata, entramos em conflito afetivo. Esse conflito, pode nem ser percebido conscientemente mas ele está agindo dentro de nós, gerando ansiedade, medo, dúvida, ressentimento, culpa, preocupação, nos levando a uma constante insatisfação com nós mesmos e a vida que levamos…. É um ciclo vicioso.

De fato, desde que se começou a investigar cientificamente a experiência da Felicidade, isso nos idos da década de 50, nos Estados Unidos, os índices de Felicidade relatados pelas pessoas não têm mostrado elevações significativas. Embora, do ponto de vista objetivo - acesso a serviços médicos, moradia, renda, etc. -, a vida tenha se tornado progressivamente melhor. O que implica maior satisfação. Do ponto de vista subjetivo - emoções, sentimentos, pensamentos, etc. -, as pessoas não se sentem mais felizes hoje, do que se sentiam antes.

Psicologicamente falando: podemos mesmo dizer que, à medida que as pessoas vão resolvendo seus problemas materiais, mais elas podem se voltar para os problemas subjetivos, àqueles que não dependem de recursos externos para serem solucionados. Muitas vezes, é aí que a tristeza aperta, porquê o que nos faz realmente felizes não pode ser comprado. Adquirir algo, que desejamos muito, pode elevar nosso sentimento de Felicidade por algum tempo, é o que se define em Psicologia da Felicidade como “felicidade objetiva”. Mas com o correr do calendário, nossos níveis de felicidade retornam ao padrão anterior, e àquilo que nos exultava perde o encanto e o poder de nos fazer felizes. Até mesmo os políticos, em época de eleição, utilizam-se do fator “felicidade objetiva”, ligado à melhora de vida, para seduzir os eleitores. Acontece que a felicidade não depende apenas de recursos externos.

De certa forma, nós já sabemos de tudo isso. Tanto é que proliferam os livros de auto-ajuda, as seitas religiosas, as práticas de vida alternativa, etc. Todos recursos que nos prometem o alcance da felicidade interior, supostamente a verdadeira felicidade. Mas, de novo, o que está em jogo aqui é a promessa de aquisição da Felicidade, só que, dessa vez, ela vem em modelos pré-definidos de condutas para uma vida feliz. E o equívoco, de se acreditar nessas promessas, é comprar a idéia de que a Felicidade possui uma fórmula que serve para todos. Há alguns séculos atrás, as doutrinas cristãs, em especial a católica, pregavam uma vida regrada, humilde e de privações como caminho seguro para a Felicidade eterna. Mas isso nunca funcionou na prática porque as pessoas têm necessidades físicas, emocionais e espirituais. Portanto, observamos, ainda hoje, as instituição religiosas lutando contra o “pecado” dentro de seus muros.

O ser humano é um conjunto complexo de desejos e necessidades, que precisam ser equilibrados para que se possa alcançar uma vida plena, e a medida desses desejos e dessas necessidades varia de pessoa para pessoa. Não há fórmulas para a Felicidade, não mesmo! Além disso, há o aspecto ético, que talvez seja o único aspecto que realmente possibilite o alcance de uma vida plena, feliz. Por mais alto que nossos desejos, ou necessidades, gritem, eles não podem ser satisfeitos sem que se leve em consideração os efeitos disso sobre nós mesmos e os outros. A busca pela Felicidade, não importa a época em que se dê, é uma busca por uma vida melhor no sentido mais amplo da palavra, a busca por um ser humano melhor.

A plenitude da vida reside em viver em equilíbrio com tudo aquilo que somos e podemos ser.

Escrito por Angelita Corrêa Scardua.
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Casamento, desenvolvimento adulto e felicidade




Todos somos influenciados, quer gostemos ou não, pelos desígnios socioculturais do momento histórico no qual nos encontramos. Fomentadas pelas particularidades de cada época, as predisposições coletivas em relação a aspectos essenciais da experiência humana - como o sexo, o poder, a democracia, a beleza, o casamento, a virtude e muitas outras - adquirem um caráter incontestável. É assim que um conjunto de valores e idéias tendem a ser aceitos pela maioria como sendo verdades naturais, e indissociáveis, da condição humana.


A partir desses valores e idéias axiomáticas, formam-se padrões aos quais os indivíduoas tentam se adequar no intuito de serem considerados parte integrante da coletividade. Na opinião do psiquiatra suíço Carl Jung (1875-1961), essa “submissão” aos padrões socioculturais estaria profundamente vinculada à primeira fase da vida adulta. Dessa forma, Jung defende que a tarefa do indivíduo durante a primeira metade de sua vida consiste em estabelecer-se no mundo, cortar os vínculos da infância que o ligam aos pais, arranjar um parceiro sexual e iniciar uma nova família. Jung refere-se freqüentemente a essas tarefas como ‘o cumprimento das nossas obrigações‘; e fica-se com a impressão de que, para ele, a luta dos indivíduos a fim de realizarem esses objetivos não se reveste de grande interesse intrínseco.

A maioria das clínicas psicoterapêuticas é freqüentada por indivíduos que foram mal sucedidos na luta para se emanciparem da infância e estabelecerem felizes relações afetivas. A capacidade de se emancipar da infância, muitas vezes exige a superação da lembrança de uma mãe ou pai terrível.

A experiência entre pais e filhos constitui o encontro básico com o poder e a autoridade. A necessidade de encontrar a própria autoridade é essencial na meia-idade. De outro modo, a segunda metade da vida permanece dominada pelas fantasias da infância, sejam elas boas ou ruins. A capacidade paterna e materna de oferecer vivências positivas que coroem a infância de afeto genuíno, cuidado e limite, se torna o grande diferencial afetivo para que a criança possa superar sua ansiedade natural diante dos desafios do crescimento.

Quando pai e mãe não se mostram positivamente receptivos, cria-se espaço para a formação da angústia fundamental que sustenta todas as atitudes e comportamentos ao longo da vida. Atitudes e comportamentos que não foram confrontados e questionados na primeira metade da vida encontrarão seu ponto de conflito na meia-idade, quando o desenvolvimento psicológico do sujeito leva-o a voltar-se para si mesmo, e a experiência da felicidade apresenta-se como essencialmente vinculada à conquista de satisfação afetiva.

Em geral, a busca por uma vida afetiva plena e satisfatória significa uma revisão profunda dos vínculos estabelecidos na juventude e início da vida adulta. Nessas condições, o casamento, como principal vínculo afetivo da adultez, será o tema central desse processo de revisão da própria vida. Razão pela qual tantos casamentos se desfazem com o advento da meia-idade.

A maioria dos casamentos que chegam ao fim são rompidos pelo peso das expectativas geradas pelas projeções que os envolvidos fazem em relação ao outro. Muitos casamentos resistem à emergência dos conflitos da meia-idade mas, para que isso ocorra, o reconhecimento dos mecanismos que fomentam as projeções é fundamental.

A autora junguiana Marie-Louise von Franz descreve cinco estágios de projeção:

primeiro, a pessoa se convence de que a experiência interior é verdadeiramente exterior;
segundo, ocorre um reconhecimento gradual da discrepância entre a realidade e a imagem projetada;
terceiro, a pessoa se vê obrigada a reconhecer essa discrepância;
quarto, ela é levada a concluir que estava de algum modo errada originalmente;
e, quinto, a pessoa precisa procurar dentro de si mesma a origem da energia projetada.
Segundo von Franz, esse último estágio, a busca do significado da projeção, sempre envolve a busca de maior conhecimento de si mesmo.

A erosão das projeções, o retraimento das esperanças e expectativas que elas personificam, é quase sempre dolorosa, mas é um pré-requisito necessário do processo de individuação que exige a integração dos opostos. Reconhecer os aspectos contrários das diversas possibilidades de apreensão da experiência, tanto interior como exterior, é a unica via para que o projeto da individuação não estanque ainda na primeira década da meia-idade.

O medo da ruptura de estruturas de vida já estabelecidas pode representar para muitas pessoas um empecilho para a aceitação consciente da dissolução das projeções, e conseqüente continuidade da jornada pessoal, em especial no que tange ao casamento, essa instituição sociocultural tão carregada de elementos arquetípicos.

A questão da meia-idade pode não ser necessariamente ingressar nas estatísticas de divórcio, mas afastar as projeções que impedem de reconhecer o outro e a si mesmo. Compreender e considerar as projeções como imagens internas do próprio sujeito, elimina a fantasia infantil de encontrar a felicidade às custas do outro. O que inquieta sexual e afetivamente ao sujeito no casamento, quase sempre, é uma representação simbólica do que ele necessita para atingir a própria inteireza.

Tende-se a desejar aquilo que falta no próprio desenvolvimento consciente. Se, no nível consciente tem-se relações do ego com outras pessoas, ao estabelecer um vínculo romântico com alguém, o sujeito concede a primazia de sua escolha afetiva a anima e/ou animus, que são os elementos contrassexuais mais ou menos conscientes da psique.

A perspectiva junguiana insiste na idéia de que, tanto a anima quanto o animus têm de ser expressos. Um homem precisa reconhecer e vivenciar as suas características femininas e masculinas, o mesmo se dá para a mulher em relação as suas características masculinas e femininas. Caso contrário, esses aspectos vitais ficarão latentes e subdesenvolvidos, levando a uma unilateralidade da personalidade.

O que acontece é que, quão menos integrados esses opostos se encontrarem ao nível da psique, mais haverá uma tendência do sujeito a buscar relacionamentos compensatórios, nos quais se atribui ao outro a responsabilidade pela própria completude e, conseqüentemente, pela própria felicidade.

Escrito por Angelita Corrêa Scardua.
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Escolha

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A exclusão

Todas as civilizações se constroem e se sustentam em leis. Em toda sociedade existe um grande número de coisas que não se pode fazer: há coisas que não devem ser ditas, atitudes que não são permitidas. Toda sociedade cria limites e proibições. Escolhe algumas formas de viver e rejeita outras.
Mas como cada cultura se relaciona com a parcela da população que não se enquadra?
Nossa sociedade tem uma forma muito particular de se relacionar com aquilo que rejeita: ela interna.




A razão é natural nos homens ou foi construída pela civilização? Qual a relação entre razão e loucura?
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Um pouco de história da Propaganda

Primeiro anuncio de W. Olivetto (Dono da W. Brasil, maior agencia de PP do Brasil)




Em 1971 Washington Olivetto criou os seus três primeiros anúncios e os três primeiros a gente nunca esquece, Washington, con certeza, não. O primeríssimo, postado neste espaço da Hora do Reclame, reproduzido do livro de Fernando Morais “Na Toca dos Leões”, não ganhou nenhum diploma, mas lhe assegurou o seu primeiro emprego; já o segundo representou a sua primeira premiação num concurso de publicidade, diploma de honra no Prêmio Colunistas. O anúncio aqui reproduzido foi veiculado apenas uma vez, na revista Etapas, de circulação restrita aos sócios do clube paulista Sírio Libanes; segundo Morais com “um involuntário merchandising” do uisque Haig. Involuntário? Merchandising ? Em todo caso Olivetto ganhou o emprego na Harding Gimenez, pequena agência do Gimenez, um ex-diretor da Proeme do Enio Mainardi. e foi nessa agencia, numa parceria com o Harding Gimenez, o Juvenal Azevedo e o Àngelo Scavuzzo que criou um anúncio da Tigre, ilustrado com uma privada de tubulação exposta e o título: “A Tigre está mudando as estruturas” . Conquistou um diploma de honra, o equivalente a finalista, na categoria Melhor Campanha Industrial. Na HGP, sigla da agência, Washington ficou apenas quatro meses para ingressar em seguida na Lince onde criava o seu, digamos, “terceiro anúncio”, desta vez um comercial para a Deca com a imagem de um pingão caindo da torneira e depois sendo chupado para dentro, a locução em off explicava o mecanismo de vedação e”a partir de agora se a sua torneira Deca vazar é porque você se esqueceu de fechar”. Olivetto não há de esquecer nunca esse ano de 1971 em que estreou na publicidade: o seu primeiro emprego, o seu primeiro diploma no Prêmio Colunistas e o seu primeiro filme marcante, o do pingão, leão de bronze no Festival de Cannes, já no ano seguinte.

Primeiro anúncio do Nizan Guanaes


Em 1979 o estagiário da DM9, agência da Bahia então pertencente ao Duda Mendonça, criou duas campanhas que teriam grande repercusão em Salvador e mais tarde no meio publicitário, com medalhas conquistadas no Prêmio Colunistas e também no Anuário do Clube de Criação de São Paulo. O rapaz tinha 21 anos e se chamava Nizan Guanaes. A estréia de Nizan na publicidade se deu por interferência de Socrates, seu pai, que solicitou a Aristarco Braga, pai do hoje criativo Ricardo Braga da Duda Propaganda, na época cliente da agência, uma chance para o jovem recém formado em administração. Tinha boa cultura e inglés fluente aperfeiçoado em dois anos de estadia em Londres, dentre outras credenciais. O Duda Mendonça logo farejou-lhe o talento, mas nunca imaginou que estava diante daquele que se tornaria uma das maiores referências criativas e empresariais da propaganda brasileira em todos os tempos. As peças que hoje reproduzimos neste espaço tiveram o dedo de Nizan Guanaes, mas pela sua condição de estagiário, num contexto de equipe, com a participação de Hugo Zanzi no caso do outdoor e do próprio Duda e mais o Cesar Lopez e Luiz Gonzaga Saraiva, no caso do anúncio. O outdoor era parte integrante de uma campanha do Lojão da Construção, novo ramo de negócios da Correa Ribeiro, primeira loja de grande porte do segmento em Salvador. A irreverência do baiano identificou-se com o espírito da campanha que não apenas atingiu resultados de vendas expressivos, mas também um “recall” que durou enquanto o cliente existiu. Já a campanha da Escola de Pais do Brasil mexeu com o conservadorismo da família baiana e até gerou grande polêmica. O título é provocador. Pela primeira vez na mídia alguém tratava do aborto com essa abertura, num contexto de época onde temas desse teor costumavam ser reprimidos pela ditadura militar, “zelosa” da moral do povo brasileiro.
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Tudo sobre incerteza- Mecânica Quantica

Documentário da Discovery Channel, vale a pena assistir


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Religiões do Mundo- Africanas

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Religiões do Mundo- Budismo

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Religiões do mundo: Confucionismo e Taoísmo





Taoísmo e confucionismo


O taoísmo é uma tradição que dialogando com seu tradicional contraste, o confucionismo, modelou a vida chinesa por mais de 2000 anos.
O taoísmo enfatiza a espontaneidade ou liberdade da manipulação sócio-cultural pelas instituições, linguagem e práticas culturais. Manifesta o anarquismo - defendendo essencialmente a idéia de que não precisamos de nenhuma orientação centralizada. Espécies naturais seguem caminhos apropriados a elas, e os seres humanos são uma espécie natural. Seguimos todos por processos de aquisição de diferentes normas e orientações da sociedade, e no entanto podemos viver em paz se não procuramos unificar todas estas formas naturais de ser.
Como o conceito confucionista de governo consiste em fazer todos seguirem o mesmo moral tao, o taoísmo representa de muitas maneiras a antítese do conceito confucionista referente a deveres morais, coesão social e responsabilidades governamentais, mesmo que o pensamento de Confúcio inclua valores taoístas e o inverso também ocorra, como se pode observar lendo os Analetos de Confúcio.
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Adotar é tudo de bom

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