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Contra a Fome


Documentário do Ferdinand Dimadura destaque no festival de Berlim de 2006.



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A caridade para um mundo melhor

Mantenho blogs há quase dois anos,e, ao menos que me lembre, nunca falei de minha religião, e prometo não me estender muito no assunto por aqui, pois todos sabemos quanta polêmica o tema pode render, e não faria isso num blog no qual sou apenas colaborador.

 

Mas a questão é a seguinte: como católico, procuro ler as encíclicas, carta escritas pelos papas aos bispos e, através destes, a seus fiéis, e que trata de assuntos doutrinários em diversos campos, atualizando a fé católica. Não que eu compreenda tudo o que está escrito, mas estes escritos são de incomum deleite, por, muitas vezes, revelar aspectos da doutrina que sigo e que me é passada – seja por causa do longo caminho que percorre, seja por questões ou pontos de vistas pessoais – nem sempre da forma como se pretendia na origem.

 

carijus

 

Me deparei então, coisa de duas semanas atrás, com a  Caritas in Veritate, escrita pelo papa Bento XVI em agosto de 2009. A introdução logo me chamou a atenção por tratar de um assunto tão esquecido – apesar de, muitas vezes, demagogicamente abordado – a caridade. Pelas palavras do santo padre:

A caridade, na verdade que Jesus Cristo testemunhou com a sua vida terrena e sobretudo com a sua morte e ressureição, é a força propulsora principal [o grifo é meu] para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira.

 

e continua,

O amor – caritas – é uma força extraordinária que impele as pessoas a se comprometerem, com coragem e generosidade, no campo da justiça e da paz.

 

Esquecendo que o papa Bento XVI é o líder do catolicismo, vamos parar para interpretar estas poucas palavras e o cotidiano que nos rodeia.

 

Vivemos numa época onde nosso umbigo é o centro do mundo, e onde o outro, cada vez menos, tem qualquer importância. Vivemos para nos satisfazer de alguma forma, pouco nos importando os reflexos que as atitudes tomadas poderão causar ao próximo. Até por que próximo hoje em dia é o sujeito da fila, apenas mais um, e não nosso igual.

 

Quanta caridade se pratica, ainda mais se não redutível do imposto de renda? Quase nenhuma. E por que não viver num mundo melhor? Por que é justamente isso que cada um de nós buscamos: viver num mundo melhor e – mais importante – só nosso.

 

Dia após dia lutamos para construir nosso mundo perfeito, nossa redoma que nos protege da devassidão que o mundo lá fora está se tornando.

 

Praticar a caridade, nos mais simples gestos cotidianos, pode não mudar o mundo da noite para o dia, nem tampouco mover montanhas, mas com certeza nos fará pessoas melhores e, consequentemente, o ambiente  que nos rodeia. São pequenos gestos que nos impulsionam para algo melhor, e nos fazem melhores.

 

Não custa nada tentar.

___

 

Fui convidado pela Joicinha para escrever aqui e aceitei de pronto. Sou contador, funcionário público, leitor voraz e também escrevo no meu blog pessoal, o Luciano A.Santos, e no O Leitor, além das minhas crônicas estranhas que posto no Crônicas da Montanha da Neblina. Mais de mim aqui.

 

*Imagem daqui.

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Jornal Metro News


Esta campanha é do Jornal Metro News.

  NÃO PENSAM POR SI MESMAS - THINK FOR YOURSELF.










O que vc achou de tudo isso.. concorda?

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Borboleta símbolo da Alma


A palavra "borboleta" está diretamente relacionada
palavra"psicologia",o que nos mostra mostra uma estreita relação entre a mente do homem e a sua natureza espiritual.


O termo grego psyche tinha originalmente dois significados.
O primeiro deles é alma, isto é, a mais profunda fonte de vida no homem. O segundo era borboleta, que simbolizava espírito imortal. Na mitologia grega a personificação da alma(Psiquê) era geralmente representada por uma figura feminina, mais menina do que mulher, com asas de borboleta. As crenças gregas populares concebiam a alma como uma borboleta,  quando o espírito se desgarrava de um corpo, ele tomava a forma de uma borboleta.

Portanto na simbologia "borboleta" significa: transformação, alma, libertação, sorte, sensualidade, psiquê. No Japão, a borboleta está associado à mulher. E duas borboletas indicam felicidade matrimonial.

A palavra borboleta é especial e única até mesmo em sua escrita, não é a toa que ela é recordista em variações, isto é, possui uma grafia praticamente diferente em cada idioma.  

Veja alguns exemplos:

Borboleta em alemão - SCHMETTERLLING
em árabe - FARAASH
basco - TXIMELETA
cebuano da Filipinas - KABA-KABA
croata - LEPTIR
esloveno - METULJ
espanhol - MARIPOSA
estoniano - LIBLIKAS
finlandês - PERHONEN
francês - PAPPILLON 
grego - PETALOUDA
havaiano - PULELEHUA
hebraico - PAPAR
hindi da Índia - TITLI
holandês - VLINDER
húngaro - PILLANGÓ
inglês - BUTTERFLY
islandês - FIDRILDI
italiano - FARFALLA
japonês - CHOCHO
lídiche - BABELE
mandarim da China - HU-DIÉ
marathi da Índia - FULPAKHARU
polonês - MOTYL
romeno - FLUTURE
russo - BÁBOTSCHKA
sueco -  FJÄRIL
tagalog da Filipinas - DANH TÙ
tupi-guarani - PANAPANÁ
turco - KELEBEK

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"Você pode brilhar!"






O maior desafio
Cada um de nós tem desafios diferentes. A vida é feita de desafios diários.

Para quem não dispõe de movimentos nas pernas, transportar-se da cama para a cadeira de rodas, a cada manhã, é um desafio.

Para quem sofreu um acidente e está reaprendendo a andar, o desafio está em apoiar-se nas barras, na sala de reabilitação, e tentar mover um pé, depois o outro.

Para quem perdeu a visão, o grande desafio é adaptar-se à nova realidade, aprendendo a ouvir, a tatear, a movimentar-se entre os obstáculos sem esbarrar. É aprender um novo alfabeto, é ler com os dedos, é adquirir nova independência de movimentos e ação.

Para o analfabeto adulto, o maior desafio é dominar aqueles sinais que significam letras, que colocados uns ao lado dos outros formam palavras, que formam frases.

É conseguir tomar o lápis e escrever o próprio nome, em letras de forma. É conseguir ler o letreiro do ônibus, identificando aquele que deverá utilizar para chegar ao seu lar.

Cada qual, dentro de sua realidade, de sua vivência, apontará o que lhe constitui o maior desafio: dominar a técnica da pintura, da escultura, da música, da dança.

Ser um ás no esporte. Ser o primeiro da classe. Passar no vestibular. Ser aprovado no concurso que lhe garantirá um emprego. Ser aceito pela sociedade. Ser amado.

Para vencer um desafio é preciso ter disciplina, ser persistente, ser diplomático, saber perdoar-se e perdoar aos outros.

É ser otimista quando os demais estão pessimistas. Ser realista quando os demais estão com os pensamentos na lua. É saber sonhar e ir em frente.

É persistir, mesmo quando ninguém consiga nos imaginar como um prêmio Nobel de Química, um pai de família, um professor, prefeito ou programador.

Acima de tudo, o maior desafio para deficientes, negros e brancos, japoneses e americanos, brasileiros e argentinos, para todo ser humano, é fazer.

Fazer o que promete. Dar o primeiro passo, o segundo e o terceiro. Ir em frente.

Com que frequência se escutam pessoas dizendo que vão fazer regime, que vão estudar mais, que vão fazer exercício todo dia, que vão ler mais, que vão assistir menos televisão, que vão...

Falar, reclamar ou criticar são os passatempos mais populares do mundo, perdendo só, talvez, para o passatempo de culpar os outros pelo que lhe acontece.

Então, o maior desafio é fazer. E não adianta você dizer que não deu certo o que pretendia porque é cego, ou porque é negro, ou porque é amarelo, ou porque você é brasileiro. Ou porque mora numa casa amarela. Ou porque não teve tempo.

Aprenda com seus erros. Quando algo não der certo, você pode tentar de maneira diferente. Agora você já sabe que daquele jeito não dá.

Você pode treinar mais. Você pode conseguir ajuda, pode estudar mais, pode se inspirar com sábios amigos. Ou com amigos dos seus amigos.

Pode tentar novas idéias. Pode dividir seu objetivo em várias etapas e tentar uma de cada vez, em vez de tentar tudo de uma vez só.

Você pode fazer o que quiser. Só não pode é sentir pena de si mesmo. Você não pode desistir de seus sonhos.

* * *

Problemas são desafios. Dificuldades são testes de promoção espiritual.

Insucesso é ocorrência perfeitamente natural, que acontece a toda e qualquer criatura.

Indispensável manter o bom ânimo em qualquer lugar e posição.

O pior que pode acontecer a alguém é se entregar ao desânimo, apagando a chama íntima da fé e caminhar em plena escuridão.

Assim, confia em Deus, e, com coragem, prossegue de espírito tranquilo.
 


Autor:
Redação do Momento Espírita, a partir de carta assinada por Fernando Botelho e endereçada a um cego, de nome Juliano, residente em Curitiba, e do cap. 9 da obra Convites da vida, psicografia de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis, ed. Leal. 



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Musica e a Natureza

 Algumas músicas Popular Brasileira têm em comum temas universais como a reverência à Natureza, a relação harmoniosa do ser humano com o meio ambiente, os impulsos criativos da vida, a busca do equilíbrio físico, mental e espiritual, os valores filosóficos fundamentais, o autoconhecimento, o contato com o transcendente e a alegria de viver. 


A partir disso selecionei alguns videos pra que possam ouvir,sentir, e fazer com que a melodia faça parte da sua vida e trazer de alguma forma inspiração para uma vida melhor e produtiva. Preste atenção na sabedoria das letras.


Espero que gostem.


Tempo Rei- Gilberto Gil









Elis Regina - Casa No Campo









Milton Nascimento e Fabiano Medeiros - "Caçador de Mim"








Caetano Veloso - Força Estranha


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Aprender a aprender


“ Cabe a educadoras e educadores progressistas, armados de clareza e decisão política, e coerência, de competência pedagógica e científica, da necessária sabedoria que percebe as relações entre táticas e estratégicas, não se deixarem intimidar. Cabe a eles e a elas criar com medo e a coragem, com a qual confrontem o abuso de poder dos dominantes. Cabe a eles e a elas, finalmente realizar o possível de hoje para que concretizem o amanhã , o impossível de hoje”.
                                                                                           Paulo Freire











Aprender a aprender

Ser ou não ser: eis a questão”. Apesar de sua idade centenária, a enunciação shakesperiana continua atualíssima, em face da constatação fática de que a posse do mundo se dá numa ordem inversamente proporcional ao crescimento do conhecimento que se tem dele. Se por um lado ele se amplia, em virtude dos avanços científicos, por outro, ele possui a cada dia menos donos, em decorrência da inércia e do comodismo da maioria dos homens de hoje. A verdade é que, enquanto o conhecimento se multiplica em progressão geométrica, a sua apropriação coletiva caminha a cavaleiro, em progressão aritmética. Aquela sede de saber tudo que tinha o homem do passado, hoje se esvaece diante das dimensões do conhecimento. Substitui-a o mais vil senso comum: eu não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe. Triste realidade egocêntrica. A constatação de um que não tem condições de saber tudo, leva-o a não querer saber de nada. Típica atitude da raposa de La Fontaine. Não conseguindo alcançar os lindos cachos de uvas que pendiam do parreiral, exclama a raposa: “também, quem quer uvas verdes!”.


Destarte, a descoberta de um ou mais paradigmas, que possam tornar possível à apropriação do verdadeiro conhecimento que hoje se produz no mundo, é o grande desafio que afronta a genialidade do homem deste século. Se não é possível tudo, então devemos selecionar e nos apropriarmos apenas do melhor. A nossa missão será encontrar as agulhas perdidas no palheiro cósmico do conhecimento. Para tanto, devemos ser capazes de separar o joio do trigo, o conhecimento aparente do verdadeiro, o que presta do que não tem valor. Isso irá requerer de nós uma formação diferenciada e que seja adequada a essa realidade.




Preocupada com isso, a UNESCO deu a Jacques Delors a missão de chefiar uma equipe que pesquisasse as possibilidades para uma educação efetiva no século vinte e um. Do trabalho resultou o documento intitulado “Os quatro pilares da educação”, publicado como parte do livro “Educação: um tesouro a descobrir”, da Editora Cortez, São Paulo, 1999, pp. 89-102.


Os quatro pilares envolvem o aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Uma coisa leva à outra. Mas, aqui focalizo apenas o aprender a aprender, o qual é a base para as demais estruturas. Não conseguindo isso, não faremos, não conviveremos e não seremos ninguém além de mais um na multidão de quase sete bilhões de seres que hoje enche o planeta.


Nessa linha, é de destacar que, entre tanto conhecimento e ante a impossibilidade de se apreender tudo, faz-se necessário que cada um saiba encontrar na vastidão o que realmente interessa. Não há mais aquela necessidade de decorar o fragmento que lhe caía nas mãos. Naquele tempo de poucos livros, ficava-se muito feliz caso se encontrasse uma bula de remédio para ler. 
Não importava o que significavam aquelas estranhas palavras, tais como dilametilamenofenildimetilpirazolona. O importante é que se tinha algo para se ler e decorar. Recordo-me de ter que dar a lição para o mestre, de cor, vírgula por vírgula, ponto por ponto. Então, ficava orgulhoso por demais, quando conseguia passar para a lição seguinte. Hoje, os tempos são outros e me entristeço de ter perdido tanto tempo de minha vida decorando aquelas coisas que foi sem sentido e sem utilidade para minha vida e das quais tenho poucas recordações.


Hoje o conhecimento é produzido e reproduzido por mil formas e em grande quantidade. Com o avanço das comunicações, é possível acessá-lo, a qualquer hora e em qualquer lugar. O conhecer não é mais uma questão de internalização da informação. O conhecimento é volátil, muda a toda hora. Terá sua posse aquele que tiver a técnica para adquiri-lo com rapidez, antes que se torne defasado. Nesse sentido, à educação não compete mais a transmissão do conhecimento. Aliás, isso nunca competiu de verdade. Tinha-se a ilusão de que alguém ensinava e de que alguém aprendia. Mas tudo não passava de um mundo de faz-de-conta. E o pior é que, ainda hoje tem muita gente que pensa dessa forma. Todavia, já está provado que ninguém educa ninguém. O homem é sujeito de sua própria aprendizagem. Segundo Amaral Fontoura, “aprende-se o que interessa. O resto decora-se para passar nos exames e se esquece no dia seguinte”. Daí, a pergunta que não quer calar: Então, qual a finalidade de se decorar algo que hoje tem apenas um valor relativo e amanhã, não vale mais nada? Nenhuma! Essa é a resposta. O professor da decoreba comete um verdadeiro atentado contra os novos tempos, quando prende seus alunos em pequenos fragmentos do saber, ao invés de prepará-los para adquirir o domínio de tudo o que vierem a necessitar durante sua vida e que tem realmente valor para ele.


A orientação dos sábios da UNESCO é que o professor deve ensinar a aprender e não a decorar. Aquele que se formou na escola da decoreba precisa voltar urgentemente aos bancos escolares. Seus paradigmas de ensino/aprendizagem não correspondem mais aos tempos atuais. Já estão superados. Sabe-se hoje que a educação é processual e que, uma vez iniciada, só termina com a morte. É algo para a vida toda. Aquele que se prende ao trabalho da decoreba, ainda não entendeu que o mundo é dinâmico e que não se repete. Aliás, de acordo com a velha lição de mestre Heráclito de Éfeso, um homem não banha duas vezes no mesmo rio, porque as águas de hoje, já não são as mesma de ontem. Aquelas já estão no mar.


Conclui-se. Estamos no tempo de aprender a aprender. Aquele que souber isso estará verdadeiramente preparado para viver. Do contrário, vai morrer de decorar e não vai sair do lugar.
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IZAIAS RESPLANDES DE SOUSA é professor de Matemática, Pedagogo, acadêmico de Direito (9º. Semestre) da UNIC - Primavera do Leste (MT) e membro da Igreja Neotestamentária de Poxoréu, MT. Blog: www.respland.blogspot.com. Fundador e membro da UPE – União Poxorense de Escritores, Poxoréu, MT.
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