De Mulher para MulhÉris
Com o objetivo de decifrar os anseios e preferências femininos, a marca desodorantes AXE realizou uma pesquisa, em parceria com o instituto QualiBest, que reuniu opiniões de 882 mulheres, de dez capitais brasileiras: Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, além do Distrito Federal. O estudo mostra que elas consideram características femininas: mudar de ideia o tempo todo, maior adaptação às mudanças e facilidade para conversar sobre diferentes assuntos.
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O estudo, chamado "De mulher para MulhÉris", mostra que a mudança é o que define a mulher brasileira moderna e isso implica em ela estar sempre em busca do novo. A partir desse estudo, identificou-se a tendência "MulhÉris em Transição". Elas mesmas se percebem como agentes de inovação. Para esta pesquisa, AXE contou com a consultoria da Professora Maria Arminda do Nascimento Arruda, Professora Titular de Sociologia da Universidade de São Paulo. Segundo ela, “com tantas quebras de paradigmas, necessidade de mudança e busca pelo novo, para as mulheres, as coisas podem perder o frescor, o caráter de novidade”.
Para começar precisamos esclarecer uma coisa: há uma tendência comportamental que gere o comportamento do padrão mudança de ideias e escolhas. Seu nome é MulhÉris em Transição, pois descobrimos que esse comportamento emergente atinge com mais profundidade as mulheres.Estímulos externos de mídia, padrões de consumo, expectativas e uma situação de comportamento social em transição (dos padrões tradicionais para os modernos, estes ainda em negociação) explicam a força com que atinge esse público.
O que significa Éris nessa história? Éris é uma deusa mitológica da Discórdia, da Duvida, da Incerteza posta como provação. O que poderia ter um significado ruim, mal atribuído não é o que se passa nos tempos contemporâneos: a discórdia é justamente o poder da dúvida, da crítica, da possibilidade de se refletir e mudar seus caminhos de acordo com expectativas e interesses que essas mulheres enfrentam no dia-a-dia. Isso as marca de fato! A mulher contemporânea, que vive sob o signo de Éris é uma mulher que muda e desconfia, transita e escolhe, questiona o tradicional mas deseja manter as coisas que lhe faz bem, dá boas vindas ao moderno mas desconfia do que não parece bom para ela.
Essas mulheres se mostram as principais vocalizadoras das novidades, sobretudo aquelas pertencentes às chamadas classes A/ B/ C, cujo estilo-de-vida permite-lhes vivenciar transformações e o acesso ao consumo diversificado. Mulheres jovens solteiras ou de vínculos civis mais recentes são as codificadoras das condutas emergentes, legitimando estilos de comportamentos ainda não difundidos e que se irradiam seguindo a tendência usual de difusão, tanto espacial, quanto de grupos nessas sociedades.
“Apesar de AXE oferecer exclusivamente produtos para homens, é importante conhecermos as características das mulheres porque o posicionamento da marca é auxiliar nossos consumidores no jogo da conquista”, diz Guilherme Mortensen, gerente de marketing da marca. “Esta pesquisa nos mostrou que elas precisam de novidades o tempo todo. Para se ter uma ideia, elas revelaram que, ao ano, mudam cerca de 44 vezes de opiniões sobre assuntos polêmicos, como política, sexo e religião, cerca de 52 vezes o estilo de roupa e 21 vezes produtos de uso pessoal ”, completa ele.
Segundo o instituto, as mulheres relatam que algumas das influências para elas mudarem de opinião rapidamente são: “maior facilidade de se adaptarem às mudanças do ambiente onde vivem” (49%), “observar que a opinião anterior estava errada” (46%), “ser convencida pelos argumentos de outra pessoa” (42%), “ser uma característica da própria pessoa” (38%), “as mudanças repentinas de humor (36%), entre outros.
Quando questionadas sobre os aspectos visuais que elas mudariam naquele momento, a maioria, 28%, revela que seria o “corte de cabelo”, seguido por “tipo de roupa” (20%), “cor de cabelo” (19%), “algum tipo de acessório” (13%) e “cor do esmalte das unhas” (7%). Apenas 6% dizem que não mudariam nada.
Sobre os momentos que mais mudam de ideia, elas relatam: “na escolha de roupas para sair” (49%), “durante a compra de roupas, acessórios e sapatos” (48%) e “durante a compra no supermercado” (39%).
No Brasil, as MulhÉris já foram representadas - embora de forma embrionária - pela subjetividade de Clarice Lispector. Por trás da bela mulher, esposa e mãe, um vulcão de questionamentos e insights inundavam a literatura de Clarice, transformando-a em uma profetisa informal da sede de vida e mudança das MulhÉris.
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Equipe responsável pelo projeto:
Unilever - Marketing AXE Brasil:
Guilherme Mortensen, Juliana Lian
CUBOCC Publicidade:
Keid Sammour: Mapeamento, análise de design da tendência
Mauro Ramalho e Roberto Martini: Direção criativa do projeto AXE Twist Assessoria:
Maria Arminda do Nascimento Arruda - Professora Titular do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo.
Pesquisa: Qualibest less
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7 comentários:
Oi,
Joicinha,
super interessante gostei muito da opinião do "povo" da Axe é bem legal, concordo que estamos sempre de "mudança" e acho que isso é nossa característica fundamental, nunca estamos satisfeitas com nada estamos sempre querendo mudar, criar, aumentar, inovar...e sei lá.....rsrsrsrs
beijão no seu coraçã
Só rindo ... e Axe acha que vai conseguir entender as mulheres .... que absurdo.
Olá querida amiga Joicinha,
Parabéns pelo post.
Muito interessante essa pesquisa da Axe, mas, há "Mulheres" e "mulheres" e dependendo, não somente da classe social, mas da idade e cultura, as respostas poderão sofrer diferenças relevantes, principalmente pelo número reduzido de mulheres ouvidas (882) em relação ao universo total de mulheres.
Bjs.
Carinhoso e fraterno abraço,
Lilian
Oi Joicinha!
Ótima postagem, achei bacana a iniciativa da Axe, mas um tanto questionável e tendenciosa. Enfim, coisas da propaganda.
Bjos...
Olá Joicinha, acabei de montar meu blog ( tá bem no comecinho mesmo)já sou sua seguidora e, se você puder me seguir também eu te agradeço muiiitooo!!!
e, parabéns seu blog tá super legal e este post está muito bem escrito, concrdo que nós estamos sempre em mudanças, mas acho o numero de pessoas pesquisadas muito pequeno para ditar a opinião de todas as outras mulheres !!!
bjão
sermulhereomaximo.blogspot.com
Olá, Joicinha,
As pesquisas são válidas as pesquisas. Todo produto precisa ser padronizado para atender a todo perfil de consumidor (nesse caso, consumidora).
Mas o padrão jamais atende ao perfil de todas as mulheres, visto o tamanho do Brasil.
Obrigado pelas visitas em meu blog. Estou seguindo você e coloquei seu blog na minha lista de "imperdíveis"
Beijos.
Olá, amiga!
Estes estudos direccionados para a avaliação do comportamentos perante qualquer produto novo, são sempre muito interessantes e reveladores. Isso significa em termos globais uma abertura das mulheres para novas experiências.
Beijinhos
Luísa
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