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Aula encantadora




Tive o prazer de conhecer e ser agraciada pela aula do Professor Roberto Otsu no curso de pós-graduação de Psicologia Transpessoal. Seu olhar e voz serena nos envolveu de forma completa em sala de aula, mostrando-nos o quanto a cultura chinesa e a cultura Zen poderia trazer de positivo para nossa vida se entendido e praticado.

Fiquei encantada com os ensinamentos. Na verdade ele abriu um leque em minha mente, onde percebi que precisava rever certos conceitos que me acompanhavam a tempos.

Através de seus conhecimentos e pesquisas, Roberto despertava-nos os sentidos e percepções, mostrando o quão sublimes somos, nossa real essência, chegando a ser algo profundo e transcendente;e o melhor de uma maneira simples de entender a vida. Resgatando em nosso ser a ligação do homem com a natureza. Mostrando que fazemos parte de um todo.

Os ensinamentos da água, do bambu, das estações, mostraram-me coisas que jamais havia imaginado e entendido. Na verdade quando sai da aula de Taoismo, só tinha uma coisa em mente " tamanha pequenez em achar que sabia algo sobre a vida".

Abaixo segue alguns trechos do livro "A SABEDORIA DA NATUREZA - Taoísmo, I Ching, Zen e ensinamentos Essénios, publicado em 2006 pela Editora Agora" .......

Quando uma semente de bambu é plantada ela forma um bulbo embaixo da terra. Passa o primeiro ano, nada do bulbo crescer. Passa o segundo, terceiro, quarto e continuamos sem ver nada se olharmos para a terra. Mas por baixo, as raízes estão crescendo e se espalhando. E é só a partir do quinto ano que a planta vai brotar e atingir rapidamente vinte e cinco metros de altura. O professor explica a lição: "É a importância da base, da raiz, do alicerce. A gente imagina que crescer rápido, espetacularmente, é a coisa mais importante num mundo em que se valoriza demais a aparência. E o bambu nos mostra que o que é importante é desenvolvermos as coisas internamente, interiormente e fortalecermos as bases".


A água não briga com os obstáculos


Quando a água encontra uma pedra pelo caminho, não fica histérica. Ela não fica lá, parada, dedo em riste, dando aulas de boas maneiras, nem xingando a mãe da pedra. Não vê vantagem nenhuma em perder tempo e energia por causa de um incidente tão sem importância.Existem inúmeras situações no cotidiano - quase todas - que são bobagens, simples pedras de rio. Acontecem muitos incidentes em casa, no trabalho, no trânsito, na escola, no hotel, no restaurante, no cinema, mas poucas situações merecem aborrecimento e atitudes drásticas.Em vez de pensar em coisas pequenas, é melhor nos concentrarmos em coisas importantes. A água do rio vai para o mar, para o grande. É para isso que ela está no fluxo. É isso que importa. O resto são percalços naturais do curso.Tanto quanto o rio tem o propósito de levar suas águas para o mar, nós também temos uma missão de vida a cumprir. Se ficarmos enroscados em cada um dos pequenos aborrecimentos do dia-a-dia, isso só vai envenenar nossa vida. Há um consumo grande de tempo e energia quando nos irritamos e brigamos com as pessoas. Não vale a pena. Se fluirmos como um rio, não haverá nenhum desperdício, nenhuma perda. Nenhuma pedra. Ao contrário, ao fluir, nos sentiremos gratificados e felizes por estar cada vez mais perto da nossa verdadeira natureza e da nossa missão.Sabedoria é agir com suavidade, com diplomacia e não brigar com os obstáculos.



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1 comentários:

Anônimo disse...

esse negocio do rio e do bambu é legal, pena que a CalriSe estraga tudo . KKKKKKKK

 

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